Beyoncé, Rainha do Pop: Muito Além da Música, um Ícone Cultural
- Natanne Oliveira
- 6 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de mai.
Por Natanne Oliveira
“Sem cantar, sem música, sem criar, eu seria um morto-vivo. Criar música não é trabalho para mim; é o que nasci para fazer.” Essa frase, dita em entrevista recente à revista GQ e comentada pela People em 2024, resume a essência de uma das maiores artistas da música pop internacional da última década. Beyoncé, com sua habilidade inigualável de se reinventar, segue no topo — unindo arte, identidade e impacto cultural em uma trajetória que transcende a música.
Aos 43 anos, Beyoncé Giselle Knowles-Carter é muito mais que uma cantora: é compositora, atriz, empresária, produtora e diretora criativa. À frente de sua própria gravadora, Parkwood Entertainment, ela transformou seu nome em sinônimo de excelência artística e poder de marca. Entre seus maiores sucessos estão faixas como “Crazy In Love”, “Single Ladies (Put a Ring on It)”, “Halo”, “Déjà Vu” e “Formation” — canções que não apenas lideraram paradas, mas definiram estilos e mensagens de uma geração.
Natural de Houston, Texas, Beyoncé começou ainda criança em competições musicais. Sua ascensão global veio como líder do grupo Destiny’s Child, no fim dos anos 1990, onde consolidou as bases para sua carreira solo. Mesmo sem ter cursado universidade formalmente, construiu sua formação nos palcos e bastidores, dominando áreas como produção musical, marketing e gestão de carreira.

Em 2010, insatisfeita com a interferência das grandes gravadoras, ela criou sua própria empresa. “Eu queria ter liberdade para contar minhas histórias, do meu jeito”, disse à GQ. A autonomia criativa lhe permitiu lançar projetos inovadores como o álbum visual “Lemonade” (2016), aclamado por fundir música, cinema e narrativas profundas sobre identidade, cultura e superação.
Claro, o caminho não foi isento de controvérsias. Sua apresentação no Super Bowl de 2016, com a música “Formation”, trouxe símbolos marcantes do movimento Black Lives Matter e da luta negra. Enquanto parte do público criticou o tom político, muitos viram a performance como um ato necessário de empoderamento e resistência.

Sua discografia revela uma artista multifacetada: em “Déjà Vu” (2006), uma vibrante colaboração com Jay-Z, Beyoncé mistura soul e funk com energia arrebatadora; já em “Formation” (2016), ela celebra sua herança afro-americana e a força das mulheres negras. São músicas que unem ritmo e mensagem, criando obras que transcendem o entretenimento.
Hoje, Beyoncé é também referência em moda, cinema e ativismo social. Segundo a People, seus próximos projetos incluem a produção de um musical autobiográfico e a expansão de iniciativas culturais e sociais, reafirmando seu compromisso com o legado que deseja deixar para o mundo.
“A arte me salvou. Agora, quero devolver um pouco disso para o mundo”, declarou. Com essa missão, Beyoncé segue firme — reinventando-se, inspirando e provando que sua voz continuará ecoando por muitas gerações.
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